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    AEMO lança “Contos do Fantásticos” de Aníbal Aleluia


    Por Eduardo Quive - Maputo
    Um dos emblemáticos na história da literatura moçambicana, Aníbal Aleuia, embora já para além do mundo dos vivos, desde 1993, teve os seus contos publicados na última sexta-feira em Maputo, pela Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).
    O livro que se intitula “Contos do Fantástico” é a revelação de estórias, do misterioso mundo africano e, em particular, moçambicano, escritas pelo autor em 1988, antes da sua morte e que 20 anos depois, segundo Jorge de Oliveira, Secretário Geral da AEMO, a literacia dos mesmos não perdeu-se “a qualidade é inédita e o que escreve, até parece contemporâneo.”
    Palavras como Tinlholo, Mhamba, entre outras citações relacionadas com feitiçaria ou a dita magia negra, que constituem o mundo do obscurantismo em que muitas famílias moçambicanas ainda vivem, podem ser encontradas na obra.
    Aliás, são estes elementos antigos mas que não passam da literatura actual, que com “magia” e eloquência, Aníbal Aleluia escreveu para os homens de hoje, como se ao seu lado estivesse.
    Jorge de Oliveira, sobre o facto de se lançar as obras deste escritor a título póstumo, referiu que “Morre o homem, mas a obra fica” e para além disso “o conteúdo desta obra é de grande qualidade literária e transmite estórias do quotidiano que nunca passa.” Concluiu.
    Breve Apresentação do Autor
    Aníbal Aleluia, identificação de Henrique Aníbal Aleluia, nasceu a 30 de Agosto de 1921, em Inhambane, e faleceu a 14 de Maio de 1993. Usou, por vezes, os pseudónimos de Roberto Amado, Augusto António e Bin Adam.
    Exerceu vários ofícios, tais como carpinteiro, enfermeiro, professor, secretário administrativo, jornalista, ficcionista. Colaborou em diversos jornais e revistas como: “Itinerário”, “O Brado Africano”, “Elo”, “Revista d´Aquém e d´Além-Mar”, “Voz de Moçambique”, “Charrua”, “Tempo”, “notícias”, “Domingo” e “Vértice”. Publicou os livros “Mbelele e Outros contos”, 1987, “O Gajo e os Outros”, 1993, a título póstumo.

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